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Mercado imobiliário em 2022: o que esperar?

Enquanto 2020 foi um ano complicado devido à pandemia e 2021 começou a apresentar sinais de melhora, 2022 segue sendo uma espécie de incógnita. A esperança é de que as coisas fiquem ainda melhores, mas os números indicam que, no sentido econômico, este será um ano de recessão.

A boa notícia, pelo menos para o mercado imobiliário, é que ele foi um dos menos impactados pelas mudanças pandêmicas. Lá em 2020, quando passávamos pelo período mais grave e delicado da pandemia, os números do setor acabaram sendo surpreendentemente positivos.

Com isso, espera-se que, pelo menos de uma forma geral, o mercado imobiliário em 2022 tenha bons números mais uma vez. Por outro lado, o cenário macroeconômico brasileiro e a adoção de novos hábitos por parte da população são fatores que devem influenciar o caminho a ser seguido pelas empresas que atuam no setor.

E é exatamente este o assunto que nós trouxemos para este texto. Na sequência, você poderá entender tanto o cenário econômico atual do Brasil quanto as novas preferências do consumidor e, por fim, descobrir o que esperar do mercado imobiliário em 2022.

Acompanhe!

Cenário econômico

Quando falamos que os números mostram que 2022 será um ano de recessão, temos como base alguns indicadores. Entre os principais, podemos citar a inflação acima dos 10%, o dólar um pouco abaixo dos R$ 6,00 e a taxa Selic em 9,25%.

Enquanto a taxa Selic fará com que financiamentos sejam mais caros, a inflação e o preço do dólar farão com que o poder de compra do consumidor siga baixo. Como investir em um imóvel exige grandes quantias, a maioria dos consumidores terá mais dificuldades para fazer esse tipo de compra.

Por outro lado, a alta da taxa Selic também tem seu ponto positivo. Quando a taxa Selic ultrapassa os 8,5%, ela também afeta a Taxa Referencial (TR). Acontece que o FGTS, muito utilizado para dar a entrada em imóveis, tem uma rentabilidade anual maior quando a TR está em alta — o que pode favorecer financiamentos.

Novas preferências do consumidor

Agora que você já está por dentro do cenário econômico, é hora de entender o outro lado desta equação. Afinal, a economia não foi a única afetada pela pandemia; os hábitos dos consumidores também mudaram, assim como suas preferências.

E a principal que podemos citar é uma que vai de encontro ao que observamos nos últimos anos. Enquanto, antes, a tendência era a de procura por apartamentos mais compactos — no estilo studio —, hoje já vemos um movimento maior na procura por imóveis grandes. Isso tem acontecido principalmente graças à consolidação do home office, que exige espaço.

Sendo assim, é provável que apartamentos maiores sejam os mais procurados por consumidores — especialmente os que possuem mais de 59 m².

O que esperar, afinal, do mercado imobiliário em 2022?

Tudo indica que este será mais um ano de transição rumo a uma retomada mais agressiva. Apesar de o setor não ter mais os mesmos problemas que teve nos dois últimos anos, o poder de compra do consumidor ainda está abaixo do ideal para que o mercado imobiliário deslanche mais uma vez.

Quem realmente ganha com isso são os investidores de longo prazo. Quem tem capital em mãos agora pode aproveitar o momento para investir e retirar um ótimo lucro em alguns anos — quando a situação financeira do brasileiro médio já estiver melhor.

E para você, quais são os planos envolvendo o mercado imobiliário em 2022? Os dados que trouxemos ajudaram suas perspectivas? Caso tenha gostado do texto e queira receber mais informações sobre o mercado, é só acompanhar o Brava Mundo no Instagram!

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